Em todos os volumes de JoJo's Bizarre Adventure, a primeira orelha da capa vem sempre acompanhada de informações do próprio Hirohiko Araki. Dentre essas informações há, pelo menos, uma fotografia — geralmente do Araki — e, na grande maioria das vezes, as fotos vêm acompanhadas de pensamentos dele ou acontecimentos de sua vida. São assuntos variados, podendo conter informações de personagens ou da história em si. As seguintes notas e fotos foram tiradas dos volumes de Battle Tendency.
Enfim chegou. Esta semana marca o início da segunda parte! As pesquisas para ambientação e a criação dos personagens estão sendo coisas bem divertidas e trabalhosas!
Para comemorar um ano de JoJo na semana que vem, a capa e a primeira página serão em cores. Trabalhei duro nelas e estou ansioso pela opinião de vocês!
Na semana que vem, a história toma um novo rumo! JoJo embarca em uma aventura na Europa para investigar o mistério do clã dos Homens do Pilar! Fiquem ligados!
Um cinema daqui oferece três filmes por apenas mil ienes! É uma grande benção existir por aqui um lugar incrível que proporciona uma experiência que o VHS não alcança.
O que acharam da página colorida? Estou me habituando mais a fazer desenhos em quatro cores, e eles estão deixando-me um pouco mais satisfeito. Então, por favor, digam o que acharam. Além disso, em 10 de outubro estarei no Anime Carnival, na prefeitura de Oita. Conto com vocês lá!
Acho importante manter a mentalidade de novato não só no meu trabalho como em qualquer outro. Tudo é novidade para um novato; você respeita os veteranos e é muito determinado a atingir seus objetivos. É sem dúvidas a mentalidade ideal. No entanto, recentemente, soube que há 6 ou 7 pessoas mais novas que eu escrevendo séries para a Jump. Não sou mais um novato! (Continua no vol. 7)
É comum as pessoas terem dificuldade em respeitar gente mais jovem. Se o primeiro-ministro fosse alguém de uns 20 anos, as pessoas fariam pouco dele, sendo ele muito competente ou não. Pela mesma razão, quando vejo um mangaká mais novo sendo arrogante, sinto vontade de bater nele. Sei que é um comportamento exageradíssimo e me sinto mal por pensar assim. De agora em diante, vou tentar respeitar mais os mais jovens e aprender com eles.
Um dia, limpando a casa, perdi uma caneta-tinteiro que eu usava fazia seis anos. Eu pensei: "Que desastre! Não posso desenhar sem a caneta que me deixa tão à vontade! Assim não dá para trabalhar! Ela esteve comigo nos bons e nos maus momentos! O que eu faço agora?!" e fui procurá-la; mas acabei achando uma nova caneta. Agora eu penso: "Até que a nova é boa..." e já me acostumei a ela. Eu sou um irresponsável, não sou?
Eu não acredito em alienígenas. É um assunto repentino, eu sei.
Eu até já vi um óvni, mas acho mesmo que foi só ilusão de ótica. E o que isso importa, afinal? Apesar de tudo, eu li um livro de um cara chamado Hiroshi Minamiyama, e todas aquelas informações incrivelmente realistas me fizeram questionar se eles estão por aí... Seja como for, acho legal estimular a minha imaginação com coisas assim.
Um mangá não vem dos esforços de uma só pessoa — especialmente hoje, com tanta gente trabalhando comigo. Mas isso acaba gerando vários problemas, como exigir muito do pessoal da limpeza e das lojas de arte, incomodar funcionários da agência de viagens durante a excursão de pesquisa e até ser colocado para fora pelo proprietário. Fato é que envolvemos inúmeras pessoas em JoJo e devemos ter simpatia e respeito por cada uma delas. Agradeço profundamente a todas.
Até eu, que não me interesso muito por política, ando preocupado com o futuro do Japão. Acho perigoso todo mundo indo atrás só de dinheiro e bens materiais. Precisamos mesmo é de mais riqueza espiritual! Em razão disso, quero fazer mais pelo bem das pessoas através dos meus mangás! Fica aqui minha reflexão. (Continua no vol. 12)
JoJo é uma ode à humanidade. Ou seja, é sobre como os seres humanos são maravilhosos. Sem depender de máquinas ou tecnologia, os protagonistas estão determinados a usar seus próprios corpos para superar os perigos. Na verdade, na minha opinião, não é necessariamente a ciência que torna as pessoas felizes. Aliás, eu não gostava de Matemática e Física quando era estudante (mas não as culpo por isso).